nota mental: NUNCA MAIS PASSAR UM FERIADO NO PORTO

A Abby bem insistiu e realmente é estritamente necessário passar esta história, para alarmar para perigos que acontecem …

Dia 8 de junho, quinta feira… Um belo dia para ir para a universidade para o estúdio as 8h da manha!!! (-_-)

Acordo eu as 7 h da matina para puder apanhar o suposto autocarro que passa perto da universidade… E lá vou eu toda contente para a paragem que há aqui perto de casa, e sento me, meia remelada da luz e sono. E, para variar, uma velhinha, daquelas fofinhas queridinhas que parecem a avozinha dos desenhos animados do tweety, sentou s a minha beira…

E (para variar ainda mais um bocado):

Velhinha: Ai… um pedaço de pão ^^!

Ok!!!!! 1º coisa esquesita: APANHAR PAO DO CHAO!!!! Não sei qual é a ideia…

Velhinha: Tadinhas das pombas…. 🙂 Pombinhas!!!! – e deita o pao para o chão, no meio da estrada por onde passam os autocarros. Logo de seguid, ha um ajuntamento de pombas… que andavam inclusive a porrada por pedaços de pão… a lei da natureza…LOOL

Passa um autocarro, passam dois autocarros. No segundo, olho para a frente e ta um pombo todo desfeito, com as visceras todas de fora… uma coisa mesmo asquerosa. 2º coisa esquesita: PARA QUE RAIO É QUE AS PESSOAS DAO DE COMER AOS POMBOS, QUE SAO AUTENTICOS RATOS, XEIOS DE DOENÇAS, E AINDA POR CIMA PARA O MEIO DA ESTRADA!!!!!???

De repente, começo a ouvir uma voz, muito alta do outro lado… So ca faltava um homenzinho louco!!

HOMENZINHO LOUCO: Aiiii…. desgraçados, filhos da puta… porque eu ando a gastar vencimentos a policia, e os homens pequeninos sao uns cabrões… andamos aqui a pastar, a comer…. caralho!!! – etc etc etc…

O_O bem… era so o que me faltava…

HOMENZINHO LOUCO: e tu pomba!!! – virado para a pomba desfeita no chão…- Ainda vou acabar como tu caralho… grandas cabrões, deviam todos de morrer com um pão…

VELHINHA: Ai…. Eu nao sabia que a pomba tava morta… 😮 aiiii meu deussss!!!! AIIII COITADINHA … e eu sou a culpada, ai desgraçada de mim, se nao fosse o homem eu nem sabia do mal que fiz… ai jasus….

O_O – eu!! Eu ia dizer que havia mais uma coisa eskesita… mas nao é verdade porque homens loucos sao perfeitamente normais no porto e velhinhas a suspirar e a lamentar a vida igualmente….

Vem outra velhinha… mais esqueletica um bocadinho…

VELHINHA ESKELETICA: Aii, meu deus que horror…

E o homenzinho louco sempre a falar para a pomba morta… E nomeio daquele quadro completamente surreal… Aparece um gaivota… e começa a comer os pedaços da pomba… as visceras nojentas cheias de gosma….

VELHINHA: AIIII…. que eu nem consigo olhar… ai meu deus que horror, que coisa horrivel,…. ai que o mundo é tao cruel…

VELHINHA ESKELETICA: Que horror…..!!! AHHHHHHH… os animais sao tao crueis, tao maleficos… ai que coisa…nao consigo olhar…

HOMENZINHO LOUCO: Tas a ver?! tas a ver?! Ainda vou acabar como tu!! Esses filhos da puta,… sao como abutres… a ganhar vencimentos, tas a ver?! anda uma pessoa assim, e depois pimba!!! E ta…. ai os cabroes…. deviam de morrer!!!

E bem… os gritos das velhotas e o homem a falar pa pomba prolongaram se por mais de 15 min… ‘-_- Isto tudo, as 7 da manha!!! CoMO È K È POSSIVEL?!!?!?!?

Felizmente, passados esses 15 min apareceu a salvação! Um daqueles carros que andam pelas ruas a limpar e aspirar!! O alivio das mulheres foi muito grande e o homenzinho louco continuou a sua conversa sozinho pela rua fora… A gaivota seguiu a sua vidinha com metade da cabeça da pomba… e o seu restante corpo foi absorvido pelo carrinho da limpeza… Tudo acabou em grande!! LOOL

MORAL DA HISTORIA: nunca passem um feriado ou fim de semana no porto-.-. ACreditem em mim!!!!…

before night falls

 

 

 

take me now baby here as I am
pull me close, try and understand
desire is hunger is the fire I breathe
love is a banquet on which we feed

come on now try and understand
the way I feel when I’m in your hands
take my hand come undercover
they can’t hurt you now,
can’t hurt you now, can’t hurt you now
because the night belongs to lovers
because the night belongs to love
because the night belongs to lovers
because the night belongs to us

have I doubt when I’m alone
love is a ring, the telephone
love is an angel disguised as lust
here in our bed until the morning comes
come on now try and understand
the way I feel under your command
take my hand as the sun descends
they can’t touch you now,
can’t touch you now, can’t touch you now
because the night belongs to lovers …

with love we sleep
with doubt the vicious circle
turn and burns
without you I cannot live
forgive, the yearning burning
I believe it’s time, too real to feel
so touch me now, touch me now, touch me now
because the night belongs to lovers …

 

because tonight there are two lovers
if we believe in the night we trust
because tonight there are two lovers …

Patti Smith

Hierarquias

Bem… este mundo universitário! Acho imensa piada aos ditos “Professores” que tem a mania que sabem! Hoje, sem exagerar, num espaço de uma aula de 2horas, pensei em pelo menos 50 maneiras diferentes e detalhadamente macabras de matar o dito cujo professor que estranhamente coincide com uma personagem que sempre odiei desde criança. Sim, meus senhores e minhas senhoras, refiro me aquela personagem, aquele simbolo de pedofilia escondido naquele sorriso de placa! Refiro – me ao morbido compositor de musicas para crianças, ao expoente maximo da ignorancia das crianças e como se aproveitar delas: O AVO CANTIGAS!!!

Como se nao bastasse o prof. ter aquele tom de voz terrivel, inimigo das horas pos almoço, que consegue de um modo verdadeiramente incrivel aniquilar todo o interesse que qualquer materia universitaria poderia ter, este monstro é exactamente igual ao avo cantigas! É assustador a semelhança fisica que se apresenta, mas ao mesmo tempo penso que disponho de uma versao um pouco alterada desta personagem. Afinal, de alegria e boa disposição estas aulas nao trazem nada! É claro que a imaginação se torna bastante fertil nestes momentos…. inventamos novos modos de distracção e descobri que a criação de diferentes tipos de mortes e torturas sao passatempos verdadeiramente enriquecedores, ajudando me muitas vezes a libertar a tanta raiva que sinto nos momentos em que as palavras do individuo percorrem os meus ouvidos e fogem aos gritos…

Bem… so me resta concluir: realmente penso que o empalamento é uma boa morte para o avo cantigas e as suas copias rapetas! Para alem de me tornar uma verdadeira heroina no meio da turma, salvaria milhares de crianças da escravidao psicologia no mundo dos teletubbies!!! (nao sei se sabem, mas existe por ai umas mafias entre os teletubbies e o avo cantigas… look out)

;P

ATé a proxima!

Bloody Cheers !!!!

Kansas . Dust In The Wind

De certeza que já pensaram sobre a quantidade de pessoas que já passaram pelos vossos caminhos, com quem se cruzaram, com quem falaram, que vos despertaram certas sensações, que marcaram a diferença e que eventualmente acabaram por se afastar. Certamente já se perguntaram sobre o porquê de alguns permanecerem e de outros se perderem da nossa mão. Eu também não sei o porquê. Mas fico constantemente a pensar nisso e dá-me um aperto no estômago.

“All we are is dust in the wind.”

Adrenalina

A minha primeira aula de condução foi, provavelmente, uma das mais assustadoras experiências da minha vida. Saltei para o banco do condutor com os ossinhos todos a tremer. Talvez não seja caso para tanto, mas pronto, para mim foi mesmo o pânico. Enfim, após algumas trapalhadas, lá fui perdendo um bocado o medo de pôr o jipe a trabalhar. Agora acelerar e pôr a segunda continua a ser complicado. O barulho do motor a começar a acelerar põe-me o coração aos saltos e eu fico toda medrosa de me espetar contra as árvores. E pôr o carro a andar em linha recta ao fim de fazer inversão de marcha ou de fazer uma curva também é complicado. O meu irmão até diz que eu até tenho jeitinho, mas eu não sei. Acho que estou destinada a ser uma azelha da estrada.

É engraçado como passei a ver com uns olhos completamente diferentes o trânsito. Agora estou sempre com os olhos esbugalhados, atenta a tudo e sempre que saio com o meu irmão lá vou eu a ser questionada sobre os sinais.

Amanhã, penso eu de que, vou à feira do livro em Braga. E segunda… é de volta para os leões. Vou tentar arranjar um emprego e arrastar as marias par a busca de nova casa.

Fácil de entender

April’s fools?

amazed by her great stupidity

I am getting a little bit crazed up.

Toda esta confusão e incerteza em relação a cursos, futuro, perspectivas de vida está-me a dar cabo do sistema. Mal começaram as aulas, mal pus pé naquela maldita faculdadezinha esquecida pelo mundo que eu pressenti que ia ser um mau ano e que a minha incursão no mundo jornalístico não ia ser coisa boa. Pois muito raramente me engano e confirmou-se. Aguentei, aguentei, não só para fazer a vontade aos meus pais que muito me diziam que era só um período de habituação, mas também para provar a mim mesma que não era uma artimanha do meu subsconsciente, uma precipitação etc. Pronto, fiquei mesmo para ver se gostava ou não daquilo, se eventualmente começava a sentir uma pontinha de agrado pela coisa. Não aconteceu.

Agora que descobri um curso que me parece falar ao coração, os prazos de inscrições para pré-requesitos e para exames já passaram e não estou muito bem a ver o que fazer. (a memória é uma coisa fodida. não tinha noção nenhuma de que as inscrições eram tão cedo no ano) Vou tentar ir à minha escola secundária saber como é da segunda fase. Se sempre posso dar entrada aos papéis de inscrição para os exames nacionais na segunda fase e ainda assim entrar na primeira fase de acesso á faculdade.

Ai vida. Isto de ser atrasada mental tem muitas consequências na vida de uma pessoa. AAAAAAAAAAAAAAH BURRA BURRA BURRA. SOU BURRA COMO UM CEPO.

-dá um tiro na cabeça.-

Fiona

Hunger hurts. And i want him so bad. Oh it kills.

 ‘Cause i know i’m a mess he don’t wanna clean up.

I got to fold ‘cause these hands are too shaky to hold.

Hunger hurts. But starving works. When it costs too much to love.

Vou sair. Tentar fotografar qualquer coisa.

Boas aparencias…

Dark Greetings everyone!!!!

Eu sou a Voodu!

Venho aqui descarregar os ódios, cuspir os desprezos… talvez partilhar uma outra alegria, estranhamente passageira… Logo se verá! Vivo no porto, com mais tres, e juntas transformamo nos num kittkat gigante!!! Quatro barrinhas! Really Delicious! Nao é verdade, eu sou aquela barra terrível em que o chocolate saí com um ligeiro sabor a urina de rato, pois inexplicavelmente houve uma pequena ruptura na embalagem do plástico que nos cobria. It´s sad but true! Apesar do meu terrível cheiro e da inconfundivel cor amarelada, até nem sou assim tao mal – gostosa! Ou melhor, nao sou bem o desprezo total, as restantes marias é que sao umas Calcutás e possuem uma paciencia realmente poderosa que qualquer cientista verdadeiramente atento aos limites do ser humano deveria querer estudar. Enfim… o mundo ainda nao abriu os olhos.

Mas acho que acima de tudo, vim para uma cidade que realmente me entende. A partir do momento em que os meus olhos avistaram um velho, de boxers brancos e de t shirt, em pleno dia de chuva, a correr de socas de madeira numa estrada em paralelo, a minha vida adquiriu grande sentido filosofico. Afinal, os calos nao sao apenas provenientes das sapatilhas! Tudo isto, mais os velhinhos com cara de “gostava de te matar para ver se cheiras bem dos pés” que estranhamente sentem uma grande quimica pelo meu suor e me perseguem pela rua da nossa casa, onde inclusivé somos diariamente premiados com defecações caninas e possivelmente humanas…

Estámos no Porto… kittykats outrora anti – sociais na cidade natal (tirando a barrita perfeita, crocante, com o equilibrio perfeito entre o chocolate e a bolacha) estão agora ambientadas a este cruzamento de plena insanidade mental em que nos encontramos…. Minto! Apenas eu sou a barrita anti – social… Mas aposto que elas nao se importam de estar comigo, por piedade! 😀

Também nao é propriamente facil, uma barrita como eu, com ainda muitos anos para sair do prazo de validade, estudar! No inicio disseram me que provavelmente nao teriam condições pa manter o edificio na temperatura certa para um chocolate. A prova disso, sao os meus verdadeiros “derretimentos” nas aulas… “NAO ESTOU A DORMIR! ESTOU DERRETIDA!” Completamente diferente.

Enfim… Se eu pudesse ser um chocolate preto, a coisa estava resolvida! Afinal é daquelas coisas que só quem gosta mesmo… seria tudo mais simples. Mas não vou passar tão cedo deste chocolate duvidoso, mas pelo menos a companhia das  restantes barritas não podia ser melhor. Todas elas diferentes mas fantásticas, se pudesse comia-as. e transformava-me no kitkat crunch, numa barrita gigante e gorda! E quem sabe, talvez bem sucedida!!! 😀

Com tanta conversa fiquei com fome! Vou eu para aquela cozinha! Já ponderei em colocar-lhe espelhos numa tentativa frustrada de parecer possuir uns dois metros quadrados. Infelizmente as cabeçadas no exaustor, o cheiro do caixote do lixo tira-me a sanidade mental nos momentos em que me encontro lá fechada. Se calhar isso explica as caras estranhas depois de colocar os meus cozinhados na mesa… e todos aqueles gritos e extintores!

Bem, despeço-me de vossas excelências com os mais “blasfémicos” cumprimentos… Espero não vos ter causado nenhum apetite ou vontade de “gregar” (eu pessoalmente prefiro o vómito, mas há quem ache o grego mais nobre e consciente.)

Stay dark!

bloody kisses!*

Fim de semana na terra.

A segunda semana de aulas do segundo semestre acabou. Começou mais um fim de semana, par de dias insuficientes para fazer o que quer que seja, para matar as faltas que se sentem. Par de dias em que mesmo que eu nao dormisse não chegariam para sentir o conforto pleno que significa estar em casa. Respiro fundo. Estou na minha secretária, com o sol a banhar-me os dedos, que olho, e o resto do corpo, que sinto. Tudo é meu aqui. Tudo. O céu, o chão, as nuvens, os pássaros, as árvores. Tudo é meu e aqui, se me lançar de uma janela, não é por desespero mas pela estapafurda excitação de pertencer. Sentada, assim, aqui, a sentir ainda as gotas de água do duche escorregarem-me silenciosamente pela espinha, sei que é aqui que verdadeiramente pertenço, que são estas as raízes primordiais que me dão força e alimentam para onde quer que eu vá. São estas as memórias que me arranjam o corpo e entrelaçam e saram as outras no espírito. A Mafalda nos ouvidos, os montes verdes do lado de lá da janela, emoldurados no azul do céu.. daqui cheiram-se as árvores, toda a vida que existe antes de nós, para lá de nós. Manhã perfeita enrolada no cabelo. Vou sair.

 

 

Abby.